Mesmo roubado, Fluminense se agiganta e arranca ponto precioso no Mineirão

O Fluminense empatou em 0 a 0 com o Cruzeiro, neste domingo, no Mineirão, pela 33ª rodada do Brasileirão, e perdeu a chance de encostar no G6. No entanto, o resultado ficou em segundo plano diante de uma enorme polêmica de arbitragem que marcou o primeiro tempo e gerou revolta total nos jogadores tricolores.

A polêmica que manchou o jogo

A partida, que foi eletrizante na primeira etapa, teve seu lance capital nos acréscimos. O meia Matheus Pereira, do Cruzeiro, que já tinha cartão amarelo, acertou o rosto do volante Bernal, do Fluminense, em uma disputa de bola. O VAR chamou o árbitro Rodrigo José Pereira de Lima para revisar o lance.

Contudo, de forma inexplicável, mesmo após rever o monitor, o árbitro optou por não aplicar o segundo cartão amarelo e a consequente expulsão do camisa 10 do Cruzeiro. A decisão gerou a revolta imediata dos jogadores do Fluminense ainda no gramado, que foram para o intervalo protestando muito.

Rodrigo José Pereira de Lima acaba de cometer o maior erro do Campeonato Brasileiro.

Matheus Pereira já tinha amarelo. Ele não deu nada no campo. Isso era VERMELHO DIRETO e, mesmo revendo, ele não deu nem amarelo, expulsaria o 10 do Cruzeiro. pic.twitter.com/weDrG1uzt5

— Gabriel Amaral (@gabrielamaralll) November 9, 2025

Do travessão à apatia

Antes da polêmica, o primeiro tempo foi aberto e de alto nível. O Fluminense começou de forma avassaladora, parando em Cássio em chutes de Serna e Lucho Acosta. O Cruzeiro respondeu, e Kaiki acertou o travessão de Fábio aos 36 minutos. Aos 44, foi a vez do Fluminense carimbar o poste, em um chute forte de Hércules.

O segundo tempo, no entanto, foi o oposto. Com o Cruzeiro “salvo” da expulsão, o jogo caiu de ritmo, ficou truncado, apático e com pouca criatividade. O Fluminense não conseguiu se impor, e o Cruzeiro só assustou no fim, em um contra-ataque aos 46 minutos, que Sinisterra finalizou por cima, selando o 0 a 0 no placar.