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Fluminense sofre, Mano Menezes explica sacrifício tático e detona calendário brasileiro

No clássico contra o Botafogo, onde o Fluminense foi derrotado por 2 a 1, Mano Menezes tomou uma decisão ousada ao deslocar Jhon Arias para o meio-campo, buscando aproveitar a velocidade do jogador em uma função diferente.

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Sem Ganso, Renato Augusto e Lima, todos lesionados, o técnico do Fluminense justificou a mudança dizendo que Arias, atuando como meia, trazia mais qualidade na construção das jogadas, algo que faltava nas pontas: “Ele se junta aos jogadores do meio e agrega mais à equipe”, explicou Mano.

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O treinador também revelou que Arias se sacrificou, permanecendo em campo até o fim para tentar empatar. “Arias fazendo lado ele entrega mais do que um ponta. E acrescenta muito à equipe essa entrega, ele se junta aos jogadores do meio de campo, aproxima para construir jogadas. Toda vez que opta por ponta, ponta, você tem jogada aguda, mas às vezes falta qualidade de construção”, continuou:

Arias dá essa qualidade junto com outro meia. A gente não colocou o Lima porque não tinha como colocar, ainda estamos nesse processo. Tivemos que tirar Thiago (Silva), que pediu para sair um pouquinho antes, tinha que dosar. Arias era para ter saído antes, mas se sacrificou pela equipe e ficou até o final para tentar empatar“, disse.

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Fluminense sofre com calendário apertado

Além disso, Menezes fez duras críticas ao calendário apertado do futebol brasileiro no início da temporada, destacando que o ritmo intenso tem prejudicado o desempenho das equipes. “É um crime o que fazem com a gente nesse momento”, desabafou, apontando os riscos de lesões e instabilidade física para os jogadores“, finalizou.

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