Fluminense
FOTO: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.

Técnico do Fluminense explica estratégia para segurar estrela do Vasco

O técnico Renato Gaúcho elogiou o desempenho do Fluminense na vitória por 2 a 1 sobre o Vasco, na noite de sábado, no Maracanã, pela 10ª rodada do Brasileirão. Além da atuação coletiva, o comandante destacou a forma como o time manteve o estilo mesmo após sair atrás no placar e revelou detalhes táticos utilizados para conter o atacante Vegetti.

Segundo o treinador, a equipe tricolor demonstrou maturidade ao não se abalar com o gol sofrido e manteve o controle da partida. Para ele, o domínio foi evidente ao longo dos 90 minutos, e o comportamento do grupo foi essencial para a virada construída com gols de Guga e um contra do próprio Vegetti.

Renato na coletiva de imprensa – Foto: Marcello Neves / ge

Treinador valoriza entrega do Fluminense e leitura do jogo

Durante a entrevista, Renato Gaúcho enfatizou a postura dos jogadores dentro de campo. Para ele, a atitude e a organização foram fatores decisivos para garantir os três pontos no clássico diante do rival.

O Fluminense foi melhor hoje em todos os sentidos e nós merecemos esses três pontos, pela entrega, dedicação e pelo que os jogadores fizeram em campo. O importante foi a entrega, a atitude que o meu time teve. Na minha opinião, o meu time foi melhor o tempo todo. Logo depois que tomamos o gol não nos desesperamos, continuamos jogando, e então o Vasco cresceu um pouquinho na partida, uma coisa normal, mas tomamos a rédea do jogo novamente — afirmou o técnico.

Renato elogia sua equipe – FOTO: LEONARDO BRASIL / FLUMINENSE F.C.

Estratégia para segurar Vegetti foi planejada com antecedência

Ainda durante a coletiva, o treinador revelou que parte do plano tático do Fluminense envolvia instruções específicas sobre a marcação de Vegetti, atacante que tem se destacado pelo Vasco nas últimas rodadas. A preocupação com a bola aérea levou à entrada de Ignácio na reta final do confronto:

“Nós sabíamos que uma das jogadas fortes do Vasco era a bola aérea, não porque tomamos o gol. Ontem, conversei com eles durante o treino tático, treinamos bastante a bola parada justamente por isso, porque eles têm jogadores bons e altos, que cabeceiam bem.”

“Então, no intervalo do jogo eu falei para o Thiago (Silva): “vamos virar esse jogo porque estamos jogando bem”. E falei que se estivéssemos ganhando no final do jogo ia colocar o Ignácio: “você fica por dentro e faz uma linha defensiva de cinco, porque o Vasco vai tentar de todas as maneiras colocar a bola na área”. Essa foi a intenção, fechar a casinha faltando cinco ou sete minutos, mas principalmente coloquei o Ignácio em cima de Vegetti, que tem sido um dos principais jogadores do Vasco. Porque uma bola parada, num cruzamento, decide muitos jogos.

“Lá contra o Atlético-MG, que nós tomamos aquele gol no final do jogo, ele (Ignácio) estava na beira do campo para entrar. Teve três escanteios rápidos e não deu tempo de ele entrar. Se estivesse em campo nós não teríamos sofrido aquele gol. Acontece, mas hoje não. Já tinha deixado bem claro para o Thiago fazer a linha de cinco e deixar o Ignácio com o Vegetti e foi isso que aconteceu.”

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