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Foto: Reprodução

É muito dinheiro! O ‘abismo milionário’ que separa o Fluminense do céu ou do inferno na Libertadores

O Fluminense entra em campo no próximo domingo contra o Bahia, no Maracanã, jogando por muito mais do que apenas três pontos. A vitória que garante a vaga direta na fase de grupos da Libertadores de 2026 representa um verdadeiro “abismo milionário” e uma revolução no calendário que pode definir o sucesso da temporada.

O cofre cheio: R$ 17 milhões na conta

A principal diferença é o impacto financeiro imediato. Se garantir a vaga direta, o Fluminense já começa o ano com US$ 3 milhões (cerca de R$ 17 milhões) garantidos nos cofres, referentes à premiação de participação na fase de grupos. Além disso, cada vitória nessa fase vale mais US$ 330 mil (R$ 1,7 milhão).

Caso tropece e caia para a “temida” fase pré-Libertadores, esse montante vira fumaça. O clube não teria a cota fixa garantida e precisaria sobreviver aos mata-matas para ver a cor do dinheiro grosso, o que obrigaria a diretoria a ter muito mais cautela nos investimentos.

O ‘presente’ no calendário insano

Além da grana, o que está em jogo é a saúde física do elenco. Fugir da Pré-Libertadores significa um alívio precioso no calendário insano de 2026. Se for direto para os grupos, o Tricolor só estreia na competição internacional na semana do dia 7 de abril.

Por outro lado, se cair para a “Pré”, o pesadelo começa cedo: a estreia seria já na semana do dia 17 de fevereiro, obrigando o time a acelerar a preparação e contratar às pressas. Escapar dessa fase significa, na prática, ganhar duas semanas livres de treinamentos em datas que seriam ocupadas pelos jogos eliminatórios (18 de fevereiro e 4 de março), um luxo inestimável em um ano de calendário apertado.

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Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense