O Fluminense e enfrentou o Vasco ontem às 21h30 no Maracanã, em partida válida pela oitava rodada do Carioca. Com o Flu utilizando o time titular pela terceira vez em 2023, o clássico se mostrou um jogo agitado, quente e de pouca criatividade dos dois lados, o que resultou na escassez de futebol gols (válidos)
Fluminense em campo com escalação inédita
A maior alteração oferecida por Fernando Diniz foi a entrada de Renato Augusto no lugar de Keno, que se recupera de uma pequena lesão. Assim, o Fluminense se postou em um 4-4-2, formação incomum na última temporada: a ausência de mais um velocista no ataque sobrecarregou Arias e faz com que muitos lançamentos, principalmente vindos do Marcelo, se tornassem infrutíferos.
Um primeiro tempo truncado com leve superioridade do Vasco
Na primeira etapa, o jogo teve dificuldade de engrenar por causa da chuva, mas os minutos iniciais prometiam até maiores chances para o Vasco. Fábio viu seu travessão ser atingido em um bate-rebate na área e ainda houve um lance polêmico de uma possível marcação de pênalti, aos 49′.
O Flu até atacou, com Antônio Carlos obrigando Léo Jardim a fazer bela defesa, assim como Árias já nos últimos instantes da primeira metade do jogo, mas o Tricolor das Laranjeiras viu um adversário que soube compensar a deficiência técnica com esforço e disciplina tática.
2º tempo marcado por brigas — dentro e fora de campo
A segunda etapa, porém, ficou marcada pelo clima acalorado. David até balançou a rede tricolor, mas o gol vascaíno foi anulado por questões de centímetros. Assim como o suposto penal não marcado em Vegetti, esse lance tomou conta das reclamações dos vascaínos em relação à arbitragem.
A tensão já era evidente quando Fernando Diniz foi expulso direto após reclamações, mas a coisa estava só começando. Em campo, as discussões evoluíram para brigas, resultando na expulsão de um zagueiro de cada lado, além de inacreditáveis 6 cartões em dois minutos apenas. O clima quente também pesou nas arquibancadas, onde, infelizmente, brigas entre as torcidas foram relatadas pelos meios de transmissão.
Depois da confusão contida, o juiz Bruno Motta Correia deu prosseguimento à partida, mas o ambiente não estava propício ao futebol. Não ajudou também a própria atuação do árbitro, que parecia nervoso e inseguro nas suas decisões. Isso não favoreceu o clima quando, por exemplo, o árbitro anulou um gol de Vegetti no último minuto do jogo alegando falta de ataque.
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