Técnico do Fluminense é comparado a um marginal por renomado jornalista

Quando a fase não está boa, parece até que atrai as situações mais diferentes e negativas possíveis, no Fluminense. Hoje, em sua coluna no UOL, o jornalista Juca Kfouri, fez uma metáfora entre armas e Fernando Diniz.

Em seu texto, Juca citou o temperamento do técnico do Fluminense como grande aliado a sua tese. Nela, cita que: “Um cara calmo, tranquilo em suas entrevistas, capaz de pedir desculpas quando se excede, mas, à margem do campo, um autêntico marginal. A melhor prova de que armar as pessoas indiscriminadamente é um erro monstruoso talvez esteja na figura de Fernando Diniz. Seu descontrole com as palavras é tamanho que se tivesse armado poderia ocasionar uma tragédia”.

O escritor ainda teve uma leitura equivocada sobre o lance que ocorreu a briga. Na expulsão de Fernando no embate com o Luciano, Manoel se lesionou e jogou a bola para fora. O atacante do São Paulo quis cobrar o lateral rápido, ignorando o “fairplay”. O comandante Tricolor cobrou a atitude correta do camisa 10 e logo começaram a discutir, ambos no mesmo tom.

Kfouri ainda lembrou caso antigo de briga com o Tchê Tchê

Em seu artigo, escreveu: “Do mesmo modo que alguém perde as estribeiras ao levar uma fechada no trânsito e atira em quem cometeu a barbeiragem ao tirar satisfações. O que fez no Morumbi com Luciano revela que ele não aprendeu com o episódio vivido com Tchê Tchê. Não há diploma de psicologia nem Freud que deem jeito”

Durante uma partida no Brasileirão 2020, contra o Bragantino, FD xingou o volante de “Perninha” e “Mascaradinho”. Na ocasião o SP estava caindo de rendimento e perdeu o título para o Flamengo, ficando 5 pontos atrás, na quarta posição.

Análise: O JK quis fazer uma comparação muito parcial para apenas um lado. Perdeu muito a credibilidade em seu texto ao comparar o treinador com marginal. O debate entre legalização ou não sobre armas de fogo é algo muito mais abrangente e atinge o mundo inteiro. Colocar na mesma prateleira as atitudes do indivíduo em um esporte, onde inúmeros técnicos se comportam da mesma forma, que a gana de vencer passa por cima de qualquer atitude cordial, acaba diminuindo a profundidade real do tema.