Consórcio de Fluminense e Flamengo prevê 77 jogos e um 1 show por ano no Maracanã

A dupla FLA-FLU venceu a licitação para gerir o Maracanã para os próximos 20 anos. Mesmo com aporte financeiro, o Vasco da W Torre não conseguiu superar a proposta dos rivais.

Essa vitória não se deve dar por encerrada pois muito provável que a equipe cruzmaltina apresente recursos para retirar a gestão de Flamengo e Fluminense.

O consórcio almeja realizar cerca de 77 jogos por ano e um show para mais de 100 mil pessoas no estádio. A proposta pensa em ter uma receita anual de R$ 126 milhões e despesas de aproximadamente, R$ 60milhões.

O Tricolor terá 35% dos lucros e os rubro-negros terão os outros 65%

A divisão dos lucros e despesas não ficaram “meio a meio”. E o portal Saudações Tricolores detalhou todo o contrato:

• As receitas de Matchday (bilheteria, bar etc) são de cada clube individualmente, e isso não é impactado pelo percentual na SPE
• O que entra na conta de 65%/35% são os custos e receitas do estádio sem link direto com o jogo (ex: museu, estacionamento, camarote (receitas) e manutenção (despesas)
• Razão dessa proporção: (i) a licitação envolve o complexo, e apenas o Flamengo utiliza o Maracanãzinho; (ii) são necessários investimentos elevados no estádio, e o Fluminense definiu um percentual consoante a sua capacidade financeira. As garantias financeiras foram dadas nessa proporção
• Essa divisão não significa que o flamengo manda no Estádio. O Fluminense tem uma lista de mais de 10 matérias em que pode vetar a decisão do flamengo, como, por exemplo, qualquer operação financeira relevante, a composição da Diretoria e do Conselho de Administração, o plano de negócios, a política de dividendos, cronograma de jogos etc;
• Cada clube tem seu lado no estádio, seu vestiário, e isso também não é alterado. Os dois clubes tem direito a mesma quantidade de jogos;
• O Conselho de Administração tem 6 membros, sendo 3 de cada time. A Diretoria tem 3 membros, sendo 2 indicados pelo Flamengo e 1 pelo Fluminense, mas sempre de pessoas que sejam de mercado e não trabalhem nos clubes. E as decisões da diretoria podem ser objeto de veto pelo Fluminense, na linha acima exposta.